e-revista Brasil Energia 485

Brasil Energia, nº 485, 29 de fevereiro de 2024 11 mas se forem identificados reservatórios, novas perfurações serão determinadas. “Muitas vezes, começamos com um número e depois crescemos”. Em Frade, o desenho inicial era de perfuração de três poços. Mas o projeto demonstrou produtividade e se mostrou mais econômico do que o esperado. Com as informações colhidas, sete poços foram perfurados de uma vez só. A ideia é repetir o conhecimento e a experiência em Albacora Leste”, ressaltou o executivo. A projeção, por enquanto, é chegar a uma produção de até 60 mil barris/dia no fim da campanha. Até lá, a Prio fará uma série de contratações, a maior parte delas será de subsea e outra, de topside. Uma fatia dos materiais de poços será aproveitada do que a empresa já possui e outra será adquirida. A perfuração deve ser feita pela sonda da empresa, a Hunter Queen. Num cenário de inflação do mercado, o plano é balancear as aquisições para não ficar exposta e ter o custo comprometido. “Algumas coisas a gente tem dentro de casa e outras não, vamos ter que comprar mesmo e procurar a melhor condição. Mas não serão contratos grandes, de EPCI (engenharia, aquisição, construção e instalação, na sigla em inglês). O melhor é fazer devagarzinho do que ter um grande projeto, ainda mais nesse momento”, afirmou Fernandes. A opção da Prio tem sido por aquisições específicas para cada item. Parte dos bens pode ser comprada no exterior, de fornecedores de diferentes tamanhos, que não estejam disputando grandes contratos, como os do pré-sal. “Não é possível concorrer com projetos gigantes. Não há apetite. Tem que ter outras camadas de fornecedores”, disse. Foto: PRIO Sala de controle do FPSO: PRIO pretende aumentar fator de recuperação do campo de 10% para 35%

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