e-revista Brasil Energia 485

Brasil Energia, nº 485, 29 de fevereiro de 2024 99 Azevedo & Travassos se aplica para executar o gasoduto onshore do Projeto Raia, da Equinor A Azevedo & Travassos assinou uma Carta de Intenção, com efeito vinculante, com a Equinor para a construção onshore de um gasoduto e das instalações de recebimento de gás do Projeto Raia, localizado no pré-sal da Bacia de Campos. O contrato possui valor estimado de R$ 500 milhões. A Carta de Intenção prevê um contrato na modalidade EPCIC (Engenharia, Fornecimento de Equipamentos e Materiais, Construção, Instalação e Comissionamento), dividido em três partes principais: “Landfall Valve Site”, “Onshore Pipeline” e “Gas Receiving Facilities”. O trabalho está previsto para ser executado em Macaé (RJ), durante aproximadamente 46 meses. O Projeto Raia é operado pela Equinor (35%, operadora), em parceria com a Repsol Sinopec (35%) e a Petrobras (30%). Raia compreende três descobertas diferentes do pré-sal: Pão de Açúcar, Gávea e Seat, localizadas no bloco BM-C-33 e que somam reservas recuperáveis de gás natural e óleo/condensado acima de 1 bilhão de boe. O conceito do projeto compreende a utilização de um FPSO capaz de processar gás e óleo/condensado, sem a necessidade de processamento em uma UPGN em terra. A plataforma terá uma capacidade de produção de 16 milhões de m3/dia, com média de escoamento de 14 milhões de m3/dia. O gasoduto de Pão de Açúcar, que terá 200 km de extensão, será responsável por escoar o gás que será processado no FPSO do projeto em direção ao Terminal de Cabiúnas (Tecab), em Macaé, enquanto os líquidos serão escoados por meio de navios-tanque. O primeiro óleo do projeto está previsto para 2028. Engie conclui venda da fatia de 15% na TAG para o CDPQ A Engie informou que foi concluída a venda de 15% de participação na TAG para o Caisse de Depôt et Placement du Québec (CDPQ), gestor de fundos de pensão canadense. A transação foi avaliada em R$ 3,1 bilhões (sujeitos a ajustes usuais de preço). A Engie possui participação na TAG de 65% (sendo 32,5% da filial brasileira), enquanto a CDPQ possui os demais 35%. Com a operação, a Engie mantém seu capital de 32,5%, enquanto a Engie brasileira reduz sua participação para 17,5% (permanecendo vinculada ao acordo de acionistas da TAG) e a CDPQ fica com 50%. Este anúncio segue a aquisição prévia de 90% do capital da TAG pela Engie e CDPQ, em junho de 2019. Neste ano, as companhias fizeram a oferta vencedora no processo de aquisição da transportadora. E, em 2020, a Engie a CDPQ concluíram a aquisição das ações restantes.

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