Brasil Energia, nº 486, 19 de abril de 2024 11 Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou, no mês passado, que a presidência da República publicará, em breve, um decreto sobre a necessidade de realização de AAAS (Avaliação Ambiental de Área Sedimentar) para locais sensíveis à exploração de petróleo, como a Bacia da Foz do Amazonas, a principal aposta do setor para ampliar as reservas. As perspectivas, portanto, não são de solução no curto prazo. A Petrobras tem persistido no pedido de licenciamento para perfurar o primeiro poço em águas profundas da bacia, mas continua esbarrando na resistência do órgão ambiental. Como alternativa de nova fronteira, fora da Margem Equatorial, a empresa passou a mirar a Bacia de Pelotas e está de olho também na Costa Oeste Africana e na América Latina. A empresa possui pré-estudos de todas as áreas brasileiras e está adquirindo outros da região africana para, quando houver oportunidade, já estar com o dever de casa pronto. “Temos interesse em qualquer área que tenha bom potencial de petróleo. Mas não tem nada de bom sendo oferecido. Sendo oferecido alguma coisa boa para a gente, a gente participa. Tem leilão neste ano no Suriname, mas não identificamos ainda oportunidades”, afirmou o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Mendes. “O que
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