e-revista Brasil Energia 486

26 Brasil Energia, nº 486, 19 de abril de 2024 transmissão que representa um deságio de 42,93%. Esse lote envolve obras que somam 538 km de linhas de transmissão no Ceará e Piauí. As obras deverão ser realizadas até junho de 2029, ou seja, 60 meses de prazo. A EDP arrematou três lotes, 7, 2 e 13, agregando o total de R$ 288,4 milhões de RAP à sua carteira, que devem entrar em seu caixa a partir da conclusão das obras, cujo prazo máximo é de 60 meses nos três casos. Para o lote 7 a empresa entrou com lance de R$ 51 milhões de RAP, um deságio de 41%, contra a oferta da segunda colocada – Energisa – de 26%. Com 390 km de linhas de transmissão e 300 MVA de capacidade em subestações, o lote 7 terá 60 meses de prazo de conclusão e obras na Bahia, Tocantins e Piauí. Já o lote 2 a empresa venceu com uma RAP de R$ 135 milhões e deságio de 45,97%. Na disputa em viva voz o Fundo de Investimentos em Participações Development Warehouse não apresentou proposta. Esse lote tem um escopo de 537 km de linhas de transmissão e 60 meses de prazo, restritas ao Piauí. No lote 13, a EDP tem a missão de construir 461 km de linhas nos estados do Piauí, Maranhão e Tocantins. A RAP ofertada foi de R$ 102,4 milhões, com deságio de 36,21%, o menor dos três lotes conquistados. A Energisa também surpreendeu. Embora tenha perdido o lote 7 para a EDP, saiu vencedora do Lote 12, fortemente disputado no viva-voz, com lance de 112,5 milhões de RAP, um deságio de 29,99%. O consórcio Optimus e a Cymi disputaram também esse lote, sendo que o Optimus I parou no valor de R$ 112,7 milhões, ou seja, um deságio de 29,87%. Formado por duas linhas de transmissão – 394 km - no Maranhão e Piauí, o lote 12 tem um prazo de execução de 72 meses para entrega em junho de 2030. Já o fundo de investimentos e participações (FIP) Development Warehouse, cujo gestor é o banco BTG Pactual, venceu três lotes seguidos – 4, 6 e 14. O processo começou com o lote 4, cujo deságio proposto, um dos menores do leilão, foi de 30,5% e uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 111,7 milhões. O lote tem obras nos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, com 411 km de linhas de transmissão e 300 MVA de capacidade. Na sequência, o fundo venceu a disputa do lote 6 com a Cymi, segunda colocada, com uma oferta de RAP de R$ 284 milhões e deságio de 49,6%, contra o deságio de 44,56% da Cymi. Esse lote tem 951 km de linhas de transmissão, com obras na Bahia e Minas Gerais. O terceiro lote arrematado foi o 14, com RAP ofertada de R$ 162 milhões – deságio de 53,7%. As obras, nesse caso, envolvem 636 km de linhas de transmissão na Bahia. Os três lotes vencidos pelo Development Warehouse têm prazo de execução de 66 meses, sendo que a operação comercial deve acontecer em dezembro de 2029. A diversificação do certame – que tem outras concessionárias que não disputaram o segundo leilão do ano passado - inclui o consórcio Olympus XVII, que ganhou a disputa pelo lote 15, com deságio de 33,5% e uma RAP final de R$

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