Brasil Energia, nº 486, 19 de abril de 2024 69 um acordo de compra de energia (PPA) com a Alunorte por um período de 20 anos, para abastecer a refinaria de alumina Hydro Alunorte, instalada em Barcarena, no Pará. O restante da produção será vendido no ACL. O esperado é que o ativo entregue retornos entre 4% e 8%, dentro da faixa indicativa da Equinor para energias renováveis. O investimento total na usina solar de Mendubim foi estimado em US$ 430 milhões. “Mendubim representa uma importante contribuição para a diversificação da energia oferecida pela Equinor no Brasil, que inclui um portfólio robusto em óleo e gás e uma posição atrativa em renováveis”, disse Veronica Coelho, Presidente da Equinor no Brasil. Por meio do projeto, a Equinor também entra pela primeira vez no mercado livre. “Estamos trabalhando para construir um portfólio de energia elétrica rentável e relevante no Brasil. Nossa trading, Danske Commodities, vai gerenciar cada vez mais esse portfólio no mercado brasileiro”, destacou o vice-presidente Sênior de Onshore e Mercados dentro da divisão de Energias Renováveis da Equinor, Olav Kolbeinstveit. A planta é desenvolvida e operado em uma joint venture entre Scatec, Hydro Rein e Equinor, sendo que as três apresentam interesses econômicos iguais de 30%. Com o início da operação, a Alunorte exerceu sua opção de compra e agora detém os 10% restantes. A posição da Equinor em energias renováveis no Brasil inclui três ativos em produção comercial: a usina solar Apodi de 162 MW (44%), a usina solar Mendubim de 531 MW (30%) e o parque eólico terrestre Serra da Babilônia 1, de 223 MW (100%). Há também uma carteira de projetos solares e eólicos terrestres com mais de 1,5 GW sendo desenvolvidos pela subsidiária integralmente controlada da Equinor, a Rio Energy. n VERÔNICA COELHO, presidente da Equinor no Brasil: contribuição para a diversificação da energia oferecida pela Equinor no Brasil
RkJQdWJsaXNoZXIy NDExNzM=