Brasil Energia, nº 486, 19 de abril de 2024 75 Conteúdo oferecido por Roberto Ardenghy, presidente do IBP, enumera as razões para a indústria de O&G continuar sendo um vetor forte do desenvolvimento nacional e sua capacidade de explorar e produzir na Margem Equatorial com o mesmo cuidado com que opera em frente a Búzios e Angra dos Reis. Aqui destacamos os principais trechos. Riscos ambientais na Margem Equatorial O Brasil produz seu petróleo hoje basicamente na frente do Rio de Janeiro e de São Paulo. 80% do petróleo hoje vem das bacias de Santos e de Campos, que estão exatamente aqui na frente de Búzios, Macaé, Vitória, Guarujá, Costa Verde, baía de Angra dos Reis e por aí vai. E todos os dias à meia-noite nesses lugares terão sido produzidos mais de 3 milhões de barris de petróleo. A gente faz isso com eficiência, com enorme preocupação ambiental e com muita capacidade operacional. Então temos muita segurança para continuar usando esse modelo em outros lugares como é o caso da Margem Equatorial. A greve do Ibama e os reflexos na indústria Esse é um tema muito crítico para nossa indústria. O Ibama está em estado de mobilização há mais de 90 dias e essa é uma indústria que vive de licenças ambientais. Nós temos que ter licença de planejamento, licença de operação, licença prévia, nós vivemos de licença: licença da ANP, licença do Ibama, licença da Antaq e de todos os organismos federais. Então, quando o Ibama não está processando em tempo essas licenças, isso causa enorme preocupação e prejuízo à nossa indústria. Por exemplo, pega o caso de uma sonda que venha do exterior dentro de uma janela de 60, 90 dias, sob contrato. Se ela chegar ao Brasil e não puder executar o trabalho, essa sonda vai ter que ir embora. E ela chega a custar 1 milhão de dólares por dia. O futuro da indústria e a exploração em Novas Fronteiras ROBERTO ARDENGHY, presidente do IBP, em entrevista para a Brasil Energia no Vitória PetroShow, aborda as perspectivas de crescimento do setor de petróleo e gás do Espírito Santo e os desafios relacionados ao licenciamento ambiental. ASSISTA a vídeo-entrevista
RkJQdWJsaXNoZXIy NDExNzM=