e-revista Brasil Energia 492

Brasil Energia, nº 492, 28 de março de 2025 113 Um dos exemplos é o da EDP, mas a concessionária já teria licença também para avançar com projetos na frequência de 450 MHz em São Paulo e estaria pleiteando mais uma licença para operar – também nessa faixa - no Espírito Santo. Como especialista no tema, Santarém lista outros projetos atualmente em andamento, caso da CPFL, no Sul do Brasil, em 250 MHz, o qual seria alvo de estudos de ampliação, com a possibilidade de troca de frequência. O grupo paulista ainda teria ainda dois projetos em estudo que devem ser operados na faixa de 450 MHz. “São iniciativas mapeadas entre os associados da UTCAL”, ressalva o vice-presidente da entidade. “Há outras iniciativas, que podem ser até sensíveis e que ainda não foram oficializadas”, lembrando que o projeto pioneiro da Neoenergia, no interior de São Paulo, adota a frequência de 700 MHz. Procurada, a Neoenergia confirmou que o empreendimento continua ativo e faz parte de sua estratégia de digitalização em duas frentes: primeiro, na interligação de mais de 80 mil medidores inteligentes e, segundo, estabelecendo um esquema completo de automação da rede, inclusive com self-healing. O superintendente de Smart Grids, Jader Carneiro, diz que, desde a implantação do projeto, a região de Atibaia reduziu o DEC (duração de interrupção de energia) em 50%. Além disso, a infraestrutura levou a uma redução de 80% na inadimplência e 20% nas perdas não-técnicas. Iberdrola utiliza drones para inspeção: conectados a redes privativas 4G/5G, podem viabilizar inspeções remotas em locais perigosos ou de difícil acesso Foto: Divulgação/Iberdrola

RkJQdWJsaXNoZXIy NDExNzM=