e-revista Brasil Energia 492

PROJETO DA HIDROVIA TOCANTINS | TRECHO MARABÁ – BELÉM Brasil Energia, nº 492, 28 de março de 2025 49 O segundo maior rio brasileiro em extensão, que corre inteiramente em território nacional, o Tocantins, com 2.416 quilômetros – só perde para os 2.863 quilômetros do rio São Francisco – é conhecido por sua grande capacidade de geração de energia elétrica. Esse curso d’água tem um potencial de geração de energia de, aproximadamente, 11.500 MW, que corresponde ao terceiro maior do Brasil. Nele estão as usinas hidrelétricas de Serra da Mesa (ver matéria), Cana Brava, São Salvador, Peixe Angical, Lajeado, Estreito e Tucuruí. Mas um velho anseio de mais de três décadas e que vai aumentar ainda mais a importância econômica de suas águas está perto de ser viabilizada: a navegabilidade perene da hidrovia no trecho entre Marabá e Belém, particularmente no período de estiagem. Para tanto, o Dnit precisará desobstruir passagem em um trecho conhecido como Pedral do Lourenço e fazer a dragagem antes e depois desse ponto para permitir a navegação de barcaças de maior calado. Antes da construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, há 40 anos, o rio Tocantins era inteiramente navegável. Sua nascente está a 1.100 metros de altitude no estado de Goiás, a partir da junção dos rios das Almas e Maranhão, entre os municípios de Ouro Verde de Goiás e Petrolina de Goiás, na região central do estado e ao norte da capital, Goiânia. O rio formado atravessa os territórios do Tocantins Fonte: Ibama

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