e-revista Brasil Energia 492

Brasil Energia, nº 492, 28 de março de 2025 65 A Transpetro quer ampliar sua presença no negócio de ship to ship e, para isso, tem feito um trabalho de identificação de oportunidades de mercados. Uma das alternativas é a Margem Equatorial. O investimento depende, no entanto, da liberação da licença de exploração pelo Ibama para a Petrobras, controladora da empresa. A região das bacias de Campos e Santos também é forte candidata a receber investimentos, sobretudo nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Já o Nordeste do país entra no páreo ancorado nas perspectivas de crescimento da produção de petróleo. Ao todo, estão sendo avaliadas cinco novas oportunidades de negócios, em diferentes pontos do país. Uma delas já é conhecida. Um memorando de entendimento foi assinado com o Grupo Imetame para avaliar o arrendamento de dois berços de atracação no porto multipropósito que está sendo construído em Aracruz (ES), ao lado do Terminal Barra do Riacho, operado pela Transpetro. O plano é definir a parceria ainda neste primeiro semestre para iniciar a operação em 2028. O arrendamento de áreas é uma das alternativas de investimento entre as cinco analisadas pela empresa, que poderá também colocar dinheiro diretamente na construção de novos píeres ou entrar em sociedades, inclusive com empresas petrolíferas privadas. O início da operação desses projetos, no entanto, não acontece antes do prazo de três anos, passada a fase de conversa com possíveis parceiros e de desenvolvimento dos projetos. O ship to ship é um modelo de operação em que um navio atraca ao lado de outro para transferir petróleo e derivados. Assim, apenas um berço é ocupado, o que abre espaço para outras embarcações atracarem. Atualmente, a Transpetro oferece o serviço em 13 locais no Brasil. Ela argumenta ser possíSimulação de uma transferência entre navios atracados a contrabordo - também conhecida como Ship to Ship (STS), no Porto de Itaqui, no Maranhão, realizada pela Transpetro

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