Brasil Energia, nº 492, 28 de março de 2025 83 A reforma das 34 UGs das duas usinas, duas por ano, está prevista para terminar em 2038 e o investimento previsto, em valores de 2017, é de R$ 3 bilhões. A reforma precisa ser executada em ritmo de duas por ano para atender às exigências do ONS de disponibilidade das duas usinas. Em fevereiro do ano passado a empresa concluiu a entrega da UG 13 de Jupiá e em maio entregou a UG 13 de Ilha Solteira, fechando as obras do segundo lote da modernização, composto por seis UGs, três de cada usina. O terceiro lote, licitado em março do ano passado, prevê a reforma de outras seis UGs, duas por ano. A UHE Ilha Solteira tem 3.444 MW de capacidade, distribuídas por 20 UGs, o que a coloca em quinto lugar entre as hidrelétricas 100% nacionais. Jupiá tem capacidade de 1.551,2 MW, distribuídas por 14 UGs. Ambas ficam no rio Paraná e o conjunto, segundo a CTG, corresponde ao quarto maior complexo hidrelétrico do Brasil. As obras do terceiro lote da modernização de Ilha Solteira serão executadas pela GE, nas partes de engenharia, fabricação e supervisão. A engenharia do proprietário será da Engecorps e a mão de obra para atividade no campo será da Estima. Em Jupiá, o lugar da GE será ocupado pela Harbin Electric. n Diversificação da matriz energética é foco da Emae Até 2029, empresa vai investir R$2,6 bilhões em geração de energia e em novas linhas de negócio A Emae (Empresa Metropolitana de Água e Energia) está liderando o caminho para um futuro mais sustentável e inovador com um investimento de R$ 2,6 bilhões até 2029. Parte desse recurso será direcionada para expansão da geração de energia, com destaque para a modernização das suas quatro usinas hidrelétricas e novas frentes de negócios. Desse total, um aporte de R$ 600 milhões será aplicado diretamente em inovações tecnológicas e aprimoramento das usinas hidrelétricas ao longo de cinco anos. Ainda em 2025, a empresa dará início à segunda etapa da instalação da Usina Fotovoltaica Flutuante (UFF) no Reservatório Billings, com a meta de gerar, em dois anos, 130 MW, com investimentos da ordem de R$ 800 milhões. A participação em leilões (de bateria, energia nova e capacidade) e a construção de data centers com energia 100% limpa em áreas disponíveis ao redor das usinas são outras vertentes que estão no radar da empresa. Os centros de dados teriam ampla capacidade de armazenamento e uso de Inteligência Artificial a partir de energia produzida por usinas da Emae. Com essa visão inovadora, a Emae reafirma seu compromisso com o futuro da energia, gerando soluções sustentáveis, inteligentes e eficientes para um planeta mais verde. Emae, gerando energia para o futuro!
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