88 Brasil Energia, nº 492, 28 de março de 2025 hidrelétricas (AL/SE), sexta maior UHE 100% nacional (exclui Itaipu), com 3.162 MW de capacidade, distribuída por seis UGs de 527 MW cada, é diferente. Ela tem na estrutura quatro poços que podem, segundo o estudo da EPE, transformá-la na terceira maior UHE brasileira, com 5.162 MW (mais quatro UGs de 500 MW), ou 5.270 MW, caso a geradora opte por acrescentar UGs do mesmo porte das atuais. Segundo a Eletrobras, foi preservada para oportunidades mais à frente. Itaparica, atual Luiz Gonzaga, e Coaracy Nunes, as duas usinas que a Eletrobras incluiu nas possíveis disputantes do LRCAP, têm, respectivamente, 1.479,6 e 78 MW de capacidade e, caso vençam o leilão, passarão a 2.466 e 298 MW. A primeira opera desde 1988 e a segunda, desde 1970. Localizada no rio São Francisco (PE/ BA), ligeiramente a montante do Complexo Paulo Afonso, também da Eletrobras, Itaparica receberá quatro UGs de 246,6 MW cada. Coaracy Nunes, no rio Araguari (AP), acrescentará duas de 110 MW cada. A ampliação da usina amazônica, que está programada desde muito antes do surgimento da oportunidade representada pelo LRCAP, como alternativa para reduzir a dependência de energia térmica do Amapá, era 100% cotista, mas foi beneficiada pelo esquema de descotização da lei 14.182. Das duas usinas da Copel que obtiveram o DRS-EVTE da Aneel para disputar o leilão, também uma, Segredo (Gov. Ney Braga), não constava do estudo da EPE como uma das ampliáveis, mas é justamente a UHE que acrescentará maior quantidade de potência ao sistema, caso vença o leilão. Ela somará três UGs de 422 MW (1.266 MW) às três de 420 MW (1.260 MW) hoje existentes, mais que dobrando Última usina da cascata do rio São Francisco (AL/SE) e sexta maior UHE 100% nacional (exclui Itaipu), Xingó, com 3.162 MW, tem quatro poços que, com novas UGs de 500 MW, podem transformá-la na terceira maior UHE brasileira; mas a Eletrobras decidiu preservá-la para oportunidades mais à frente Foto: Divulgação Eletrobras
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