e-revista Brasil Energia 482

Brasil Energia, nº 482, 15 de agosto de 2023 109 novas, como medidores eletrônicos e sensoriamento, por meio de Internet das Coisas”, resume Barata, da Equatorial. Ainda segundo ele, a ampliação da digitalização vai permitir o monitoramento melhor da geração distribuída nas concessionárias do grupo. Barata acrescenta que a ativação do ADMS é importante para o processo de gerenciamento da operação em tempo real, principalmente do atendimento das faltas de energia, ao agregar Inteligência aos recursos de campo das distribuidoras do grupo. Na prática, essa gestão avançada elimina a ocorrência, por exemplo, de improcedências de faltas e o deslocamento improdutivo das equipes. O sistema avançado de gestão de distribuição substitui o sistema tradicional de supervisão e controle – Scada – e o a plataforma de gestão e operação das ordens de interrupção de energia. “Vamos ter um ganho imediato com a solução, tanto do ponto de vista de supervisão e controle como de operação”, complementa Barata. A tecnologia também deve garantir a melhor gestão dos ativos de forma sistêmica e não apenas em tempo real. Traduzindo: melhorias em carregamento de carga e manobras com recomposições, entre outros. A operação integrada em todos os níveis de tensão que a Equatorial atua é outro benefício, desde a alta (subtransmissão) até média e baixa. A integração envolve ainda a composição de recursos de geolocalização e despacho automático de equipes. Outro ganho da digitalização ampliada é a redução da dependência do feedback dos clientes para identificar a falta de energia. Em vez de monitorar as interrupções via canal de atendimento, as distribuidoras do grupo passam a usar o sensoriamento e outros recursos para entender onde estão os problemas e a agir de forma mais rápida e automática. n Centro de Operações da Energisa

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