e-revista Brasil Energia 485

30 Brasil Energia, nº 485, 29 de fevereiro de 2024 entrevista Angela Gomes, da PSR O ano de 2024 promete ser de muitas “emoções” para o setor elétrico. Há como fato marcante, para começar, a abertura total do ACL para a alta tensão, cujo potencial é de agregar ao mercado livre 2 GWm em 2024 até se estabilizar em 9 GWm no longo prazo, segundo estimativa da PSR Consultoria. Mas o ano promete ainda ser de muitas demandas que precisam ser discutidas e atendidas, como a definição de regras para as prorrogações de concessões vincendas de distribuidoras, o tratamento do curtailment da geração, o debate para permitir a entrada de outras fontes, como armazenamento e hidrelétricas, no leilão de reserva de capacidade, além da sempre importante questão de acesso à fila da rede de transmissão. E muito provavelmente o ano será ainda de prolongamento do estado de permanente apreensão com as inúmeras intervenções no planejamento e governança do setor elétrico com medidas legislativas que encarecem os custos das tarifas sem benefícios para o País. Nesse caso, um exemplo recente é o PL das eólicas offshore que, se aprovado pelo Senado, deve trazer um rombo anual de R$ 25 bilhões, também segundo estudo da PSR. Para traçar um panorama do que deve ser “quente” no ano, a Brasil Energia recorreu à diretora técnica da PSR Consultoria, Angela Gomes. O ano promete ser muito relevante para o mercado livre, com a abertura total para a alta tensão estabelecida pela Portaria MME 50. Como a consultoria avalia esse novo cenário? Há atualmente mais de 160 mil consumidores no mercado regulado (ou na MMGD) conectados em alta tensão, dos O que deve ser importante em 2024 para o setor elétrico brasileiro O ano que marca a abertura total do ACL para a alta tensão também deve ser de muitas demandas regulatórias e de continuidade de apreensão com riscos de governança do setor, conforme explica em entrevista Angela Gomes, da PSR | MARCELO FURTADO |

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