e-revista Brasil Energia 485

Brasil Energia, nº 485, 29 de fevereiro de 2024 89 De acordo com Luana Duffe, VP Executiva de Novas Energias da TechinipFMC, todos os ativos da empresa serão utilizados para a execução do Hisep, incluindo a base de Macaé, a base de serviço no Porto do Açu, a fábrica de equipamentos submarinos e o centro de tecnologia, instalado ao lado do Cenpes. “O time está praticamente todo mobilizado, porque a gente queria tanto a experiência e a competência para um desenvolvimento desse porte, como também um mindset com foco em industrialização. A ideia não é entregar esse projeto uma única vez, mas poder entregar em outros projetos”, afirmou Duffe. Prêmio e conteúdo local A patente do Hisep, que pertence à Petrobras, foi uma das vencedoras do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica em 2023. O projeto atende às cláusulas obrigatórias de PD&I da agência reguladora. De acordo com Fábio Passareli, consultor de Projetos de Desenvolvimento da Produção e de Implantação de Novas Tecnologias da Petrobras, “o Hisep vai colocar o Brasil na vanguarda do processamento submarino mundial”. Em termos de conteúdo local, o gerente de Libra, Vinícius de França Machado, disse ter uma expectativa de nacionalização muito alta. Para o executivo, é difícil mensurar o conteúdo local de um projeto tão inovador, mas ele acredita que o Hisep poderá catapultar a área de processamento submarino no Brasil. Machado revelou ainda que já existem negociações para licenciar a tecnologia, mas que a decisão de replicar o protótiDiretor Carlos Travassos (Engenharia, Tecnologia e Inovação), presidente Jean Paul Prates e diretor Joelson Mendes (Exploração e Produção) no evento de apresentação da tecnologia Hisep Divulgação Petrobras

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